Este espaço foi criado para o curso "Introdução ao Jornalismo 2.0", do Knight Center for Journalism in the Americas, Universidade do Texas. Além de possibilitar novas aprendizagens digitais, me tirou do prazer do anonimato. Acho que não tem graça tentar entender a web escondida atrás da tela. Resolvi continuar a empreitada e compartilhar olhares deste mundo... Aproveite e deixe suas impressões... Aqui, cabe um pouco de tudo, desde que haja coerência... Vamos descobrir juntos!
domingo, 19 de outubro de 2008
Conteúdo para o podcast
Sobre o assunto
Um vídeo bem bacana, só que em inglês, explica de forma bastante interessante o conceito de podcasting: Podcasting in Plain English. Vale à pena assistir! É curtinho e ágil.
Para entender melhor sobre copyleft, além de assistir algumas aulas e ler alguns textos, fiz uma básica pesquisa na Internet e, claro, passei pela Wikipedia.
Explicações que dão conta do Creative Commons podem ser encontradas no site do projeto no Brasil.
Exemplo na rede
Recém-lançado pela EDUFBA – editora da Universidade Federal da Bahia –, o livro Além das Redes de Colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder, organizado por Nelson De Luca Pretto e Sérgio Amadeu da Silveira, é um ótimo exemplo desta nova tendência de publicação de obras mesmo que impressas, disponibilizadas na Net sob a licença Creative Commons.
A entrevista
A estudante de Pedagogia, da UFBA, Géssica Aragão, foi escolhida por concentrar uma série de elementos em torno da temática que lhe possibilitam o domínio, a segurança e fluência ao falar sobre o assunto. Bolsista PIBIC (iniciação científica), se dedica ao estudo do tema, agora já no segundo projeto: O Papel das Tecnologias Livres (Parte 2). Atua na Rádio Faced Web, que tem como proposta disponibilizar suas produções sob a licença Creative Commons. Além disso, no penúltimo semestre do Curso, já trabalha na monografia de conclusão que também aborda a questão dos direitos autorais nesta nova perspectiva.
É isso! Faça suas descobertas e discuta com a gente!
sábado, 18 de outubro de 2008
Postando um podcast
Calma, paciência e insistência são fundamentais para quem quer aprender a postar um arquivo de áudio!
Aparentemente simples, o processo de postagem de um podcast, para iniciantes, não é tão fácil quanto eu imaginava. Depois de ler um pouco sobre o assunto, escolhi o tema a ser discutido. Decidi por uma entrevista curta, como era a proposta deste primeiro momento, sobre copyleft - uma vertente do direito autoral que é quase, se não, uma consequência da Web.
A gravação foi feita nos destes aparelhos compactos que usamos como pendrive e mp3. Simples e rápida. De primeira, tinha o texto enxuto, como pretendia. Aí, comecei a desbravar os softwares... rssss Procurei uma colega de grupo de pesquisa da Faced, que usa o Audacity - programa indicado para a edição do áudio. Umas explicações e tudo parecia traquilo.
Em casa, baixei o Audacity e tentei exportar, para transformar em mp3. Que sufoco! Como já havia a indicação no material estudado anteriormente, era necessário um plugin enc.dll. Fui à procura do Lame. Download também tranquilo. A grande questão foi entender como funcionava. Não conseguia executar de jeito nenhum. Gastei uns dois dias tentando, futucando, lendo, baixando outros softwares com finalidade semelhante... Até que consegui!
A edição foi simples, pois a garvação estava legal. Foi só deletar uns segundinhos do início e do fim, e pronto!
Postar!
Optei pelo podbean.com. Apesar de ser em inglês, é bem explicativo e mostra passo-a-passo como fazer. Traz telas com cada detalhe necessário para o iniciante. Sem contar que é free. O resultado, você pode conferir abaixo!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Tabuleiros sem acarajés: um espaço para educações
Era o dia do lançamento do projeto Tabuleiros
Digitais, que mudaria para sempre o contexto da Faced
O ano: 2004. A Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia, inaugurava o projeto Tabuleiros Digitais. Mais uma idéia ousada nascida da imaginação do professor Nelson Pretto. Você deve estar se perguntando que mistura é esta... Não é bem uma massa de acarajé, mas quase... A inspiração das baianas foi a base para a criação dos móveis. Nada de carteiras ou mesas de escritório. Nada de formalidades num ambiente em que se pretende que os sujeitos desenhem seu próprio percurso. A mesa é mesmo um tabuleiro.
Mas menino mexendo em máquina não é inclusão digital, reforçam os pesquisadores do GEC - Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias -, da Faced, liderado pelo professor Nelson Pretto e pela professora Maria Helena Bonilla. Hummmm... E isso tem sido um problema! Tornar os Tabuleiros um lugar de educação - e quem sabe de formação!
Embora haja monitores que dão suporte aos utilizadores, a intenção é interferir o mínimo possível nos processos. O tempo indicado é de no máximo uma hora, para que outros possam utilizar. Respeitar isso, nem sempre é fácil. O cuidado com as máquinas também faz parte do aprendizado. E mais: a movimentação do público principal - os meninos da vizinhança - estrangeiros naquele ambiente acadêmico, nem sempre é algo tranquilo...
Discussões entre eles, impaciência de alguns funcionários, o não saber lidar com as normas de convivência de uma universidade, o incômdo latente... Como resolver a situação? Como entender este processo de ensino-aprendizagem? Como mediar esta relação? É o que vem tentando responder a professora Bonilla, atual coordenadora do Projeto, e a direção da Faced.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Publicando imagens: a descoberta do Irfanview
E o processo de instalação também é simples. Depois de ter baixado o Irfanview em inglês, basta acessar o site oficial dele e procurar na coluna à esquerda por "Irfanview languages". Bem ali tem um link para download. Depois é só instalar o arquivo e abrir o Irfanview e na opção "Properties", você encontrará "Language". Aí é só clicar em português que sua vida vai ficar mais fácil ainda! rsssss
Como estou afastada do trabalho por conta da minha atual vida de estudante, optei por usar fotos de minhas filhas nesta atividade. É o que mais fotografo nos últimos sete anos! rssss
Primeiro, trabalhei o redimensionamento. O processo foi tranquilo, mas perdi muito tempo durante a postagem. Embora no local de adicionar imagem a especificação diga que é possível postar em bmp, neste formato demorei horas para publicar e quando consegui a foto não ficou visível no blog. Transformada em jpg, foi tudo rapidinho. É interessante atentar para o fato de que se não especificarmos no redimensionamento, a imagem vai direto para bitmap.
Na hora de recortar a imagem, demorei um pouco por ser a primeira vez a usar este programa. Não dominava ainda a localização das ferramentas.
Como fotografei: Depois de ser trabalhada:
Nos dois casos, achei que o resultado ficou satisfatório. Para a primeira ação, escolhi uma fotografia que estava um pouco fora de foco, para avaliar como ficaria com o redimensionamento. Ainda assim, ficou legal. Como é para publicação na Web e não para impressão, a qualidade da imagem pode ser mesmo inferior.
domingo, 12 de outubro de 2008
Por trás dos resultados: os sistemas de buscas na Web
A pesquisa nos oito sites de busca diferentes, totalizaria 40 indicações (veja quadro 01).
Endereços patrocinados e o caminho mais curto
Neste sentido, destacamos duas questões: uma que se refere aos serviços patrocinados, que dispõem de mecanismos que intensificam a localização do site, e a outra relacionada os tipos de buscadores.
O maior número de endereços patrocinados, eu encontrei no Radar Uol. Um aspecto que me chama a atenção é que o internauta desavisado sequer tem noção de detalhes como este na hora de consumir a informação, medir a qualidade e veracidade da mesma. Além disso, não levamos em consideração o critério de escolha das palavras-chave na indexação de uma publicação – o que pode supervalorizar materiais irrelevantes ou tornar subutilizados trabalhos magníficos.
Sistemas de busca
Entre os principais tipos de sistemas de busca na Web, destacamos os buscadores globais, que procuram todos os documentos na rede, fornecendo um resultado aleatório. Normalmente, o que pesa são os sites mais acessados.
Os buscadores verticais têm bases de dados próprias. Para ser incluído num buscador deste modelo é preciso pagar mensalidade. Já os diretórios de websites organizam em categorias e subcategorias índices de sites. A idéia é entrar rapidamente onde se deseja, mas é preciso buscar por categoria e não por palavra-chave. Parece que o caminho agora segue em direção aos ontobuscadores, que se baseiam em ontologias.
A intenção é possibilitar consultas com grande quantidade de texto (até 15 mil caracteres). Um exemplo é o Ontoweb.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Entendendo o RSS
Para seguir mesmo as orientações da atividade, fui em busca do software específico. Dei uma vasculhada na Wikipedia, para entender melhor o assunto. Depois fiz uma busca no Google, que me direcionou para o Baixaki. A oferta era quase infinita. Optei pelo Feedreader 3.13, por ser identificado como de código aberto. Considero isso muito importante e me sinto na responsabilidade de fortalecer este tipo de iniciativa.
O download foi rapidíssimo. A instalação também. Mas achei a interface complicada. Primeiro havia a promessa de uma versão em Português – o que não ocorreu. Depois, as fontes são bem pequenas e o espaço me deixou confusa.
Tive dificuldade para organizar como eu queria.
Mas descobrir os feeds foi fantástico. Optei por conteúdos sobre tecnologia – por razões óbvias diante deste aprendizado! E me senti fascinada. Esqueci rapidinho da possibilidade de sobrecarga de informações e me lembrei da oportunidade de atualização constante, sem esforço e com seleção prévia. Achei o máximo!!!!
Reflexões em torno da Web
Um caminho que dribla o controle e as limitações dos veículos hegemônicos e se põe a serviço de diversos grupos organizados, comunidades, associações, indivíduos que buscam por seus pares e que nunca teriam chance de divulgar, compartilhar, trocar suas produções, idéias, anseios se não fosse a Web. Ou melhor, a Web 2.0.
Não entendo como a solução para os problemas da humanidade e até reitero a importância de algumas críticas, como as apontadas por Romaní e Pardo em "Planeta Web 2.0: Inteligencia colectiva e médios fast food". Mas reforço que é preciso reconhecer a força desta transformação e as adequações necessárias a partir dela. Um exemplo claro é o contraponto à lei de direitos autorais com a criação da licença Creative Commons. Mudanças que nos levam, no mínimo, a refletir sobre a nossa prática profissional.